quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Preços dos imóveis devem continuar subindo em 2013, dizem especialistas



SÃO PAULO - A tendência para 2013 no mercado imobiliário é que os preços continuem crescendo nas capitais. É o que acredita especialistas que acompanham o setor.
O professor de Economia da FGV (Fundação Getulio Vargas), Paulo Gala, crê que os preços dos imóveis, em geral, vão continuar subindo, mas num ritmo mais lento. “Os preços estão subindo mais lentamente e mesmo assim as pessoas ainda estão (e continuarão) comprando”, expõe o professor ao ressaltar os impactos na compra pelas ofertas de crédito imobiliário.

Já o CEO da Vitacon Incorporadora e Construtora, Alexandre Frankel, acredita que, em 2013, os preços continuarão a subir, ao menos, durante o primeiro semestre. “O efeito da queda na taxa de juros só deve começar a ser sentido após os seis primeiros meses do próximo ano para os compradores de imóveis", diz ele, comentando que somente num prazo mais longo os custos dos empréstimos deverão diminuir para os bancos, refletindo a queda da taxa Selic, que na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) foi reduzida de 7,5% para 7,25%.

Frankel diz não acreditar tanto nos impactos da redução da Selic num curto prazo, até por conta da alta demanda por novos empreendimentos nas capitais. “São Paulo e Rio, por exemplo, passam por um caso atípico de grandes capitais com dificuldades em colocar novos projetos no mercado, prejudicando assim a oferta que é bem menor que a demanda, gerando uma sustentação aos preços”, diz ele explicando que nos primeiros seis meses de 2013 a alta vai passar dos dois dígitos – de no mínimo 10%.

No mês de setembro, o preço dos apartamentos usados aumentou 0,9% em relação a agosto e o metro quadrado está custando em média R$ 6.862, conforme dados do indicador Fipe/Zap, baseado em seis capitais brasileiras. Estes são só mais alguns números que mostram o aumento dos preços de imóveis no Brasil.

Otimismo:
A questão da contínua alta nos preços imobiliários dos últimos anos é polêmica. O professor Gala não se mostra pessimista e descarta a possibilidade de ocorrer formação de bolha no curto prazo.
“As pessoas continuarão comprando imóveis, o crédito facilitou e é possível parcelar em 35, 40 anos e além disso, a porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto) destinada ao crédito imobiliário ainda é baixa”, lembra ele citando que existem países com níveis maiores como é o caso da África do Sul (mais de 42%) e do Chile (mais de 18% do PIB). “Não dá para dizer que existe bolha. No médio e longo prazo pode até surgir problemas no setor, mas por enquanto não”, finaliza.

Por: Heraldo Marqueti Soares

Fonte: InfoMoney

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Alta no preço dos imóveis diminui no Brasil; São Paulo é exceção


O preço do metro quadrado dos imóveis no Brasil continua subindo, mas teve o menor aumento em 25 meses. O preço médio do metro quadrado no país subiu 0,9% de agosto para setembro, divulgou nesta quarta-feira a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em pesquisa conjunta com o site Zap Imóveis. A cidade de São Paulo, porém, teve um movimento contrário e a alta em setembro foi ainda maior que em agosto.
Na capital paulista, que teve a maior alta do preço do metro quadrado em setembro dentre as sete cidades pesquisadas, a variação foi de 1,5%. A alta acumulada em São Paulo em 2012 chega a 12,3%.
Já a alta acumulada na média do país é de 10,6% em 2012. Puxam esse índice para baixo as variações no Distrito Federal (3,8%), Salvador (6,1%) e Belo Horizonte (6,1%).
O Rio de Janeiro, que teve alta de 1,2% em setembro e acumula variação positiva de 11,6% em 2012, tem o metro quadrado mais caro do país, segundo a pesquisa: R$ 8.358. O Distrito Federal aparece na segunda colocação (R$ 8.143), seguido de São Paulo (R$ 6.806).
Áreas nobres
A pesquisa também mostra quais os bairros com metro quadrado mais caro em São Paulo e Rio de Janeiro. Na capital paulista o ranking é encabeçado por Ibirapuera/Vila Nova Conceição (R$ 11.111), Jardim Paulistano (R$ 9.606) e Itaim (R$ 8.753).
Na capital fluminense, os bairros com metro quadrado mais caro são Leblon (R$ 18.332), Ipanema (R$ 16.984) e Lagoa (R$ 14.795). O índice acompanha a variação de preços de metro quadrado de apartamentos prontos em seis cidades mais o Distrito Federal com base nos anúncios dos imóveis no site Zap Imóveis.


Imobiliária na região sul de São Paulo: 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Brooklin ganha "bairro planejado" com prédios, shopping e parque


A região do Brooklin, zona sul de São Paulo, terá um "bairro planejado" em um terreno de cerca de 80 mil metros quadrados.
O empreendimento, da Odebrecht Realizações Imobiliárias (OR), teve o projeto apresentado à imprensa hoje e o lançamento comercial da primeira fase --uma torre com 612 escritórios entre 30 m2 e 36 m2-- realizado no último fim de semana. O metro quadrado foi vendido por R$ 14,2 mil.
Além desse edifício, cujas obras devem começar no início do ano que vem, com entrega prevista para 2015, existirão cinco torres de lajes corporativas de 1.300 m2 a 2.000 m2(para abrigar escritórios de grandes empresas), um shopping, um hotel e dois prédios residenciais, além de um parque linear de 62 mil metros quadrados.
Toda a área --exceto a residencial-- terá acesso livre da população todos os dias da semana, durante o dia ou à noite.
A previsão é que a última fase, a dos apartamentos, seja entregue em 2020.
De acordo com a empresa, deverão circular pelo empreendimento, depois de pronto, 65 mil pessoas por dia, sendo 25 mil uma população fixa, de moradores ou profissionais.
O projeto, batizado de Parque da Cidade, conta com soluções arquitetônicas para redução de consumo de energia elétrica e de produção de resíduos, e para melhorar o escoamento da água, dentre outras.
O valor geral de vendas estimado do empreendimento é R$ 4 bilhões.

"Queremos disseminar essa experiência e talvez sermos um indutor do mercado imobiliário para empreendimentos que prezem pela integração da cidade e a sustentabilidade", disse Saulo Nunes, diretor de incorporações da OR.
Nunes afirmou que a solicitação da existência de um parque partiu da própria prefeitura. "Foi uma surpresa. Imaginávamos que as contrapartidas ficariam mais focadas no impacto do empreendimento sobre o trânsito."
Ainda de acordo com Nunes, a empresa também se comprometeu com a administração municipal a realizar obras para facilitar o tráfego de veículos na região. No total, cerca de 5% dos custos de construção serão destinados a infraestrutura viária.
"Além disso, a Operação Água Espraiada da prefeitura já tem o dinheiro para aplicar em infraestrutura. Só em Cepac (Certificado de Potencial Adicional de Construção), investimos R$ 250 milhões, que são recursos que vão para esse fim", disse Nunes.
Os Cepacs são valores mobiliários emitidos pela prefeitura. As construtoras compram esses títulos para poder construir empreendimentos além dos limites normais em áreas que terão a infraestrutura urbana ampliada.

Fonte: Folha



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