O metro quadrado dos lançamentos residenciais na cidade de São Paulo chegou aos R$ 7.217 no mês de janeiro, de acordo com média ponderada realizada pela Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) sobre as 660 unidades colocadas em comercialização no período. Este valor supera o custo da área útil dos imóveis para moradia lançados durante todo o ano passado, avaliado em R$ 7.156.
O estudo também aponta que a habitação paulistana lançada em janeiro tem, em média, 68,89 metros quadrados e foi ofertada para os consumidores por R$ 453.922. Houve, porém, diferenças significativas no município: a unidade mais barata foi colocada à venda em um empreendimento no bairro do Campo Limpo por R$ 165 mil; a mais cara em um lançamento em Higienópolis por R$ 4,5 milhões.
Entre as tipologias, os imóveis de três dormitórios apresentaram os preços mais atraentes do mercado. O metro quadrado médio das 150 unidades desse tipo lançadas em seis empreendimentos é o mais baixo da cidade – R$ 5.262. E, nos R$ 397.949 pedidos pelas incorporadoras para a concretização da venda, esses residenciais são mais caros apenas do que os compactos de até um dormitório, com valor total médio de R$ 284.148.
No outro extremo, os lançamentos de quatro ou mais dormitórios foram os mais salgados do mercado em janeiro, tanto pelo custo da área útil quanto pelo valor total dos imóveis. Houve no mês apenas 16 novas unidades dessa tipologia na capital paulista, com, em média, 312,50 m² e ofertadas por R$ 3.293.214. Já o metro quadrado desses imóveis ficou em R$ 10.538,28.
As unidades de dois dormitórios somaram 254 unidades na planta e, mais uma vez, ocuparam a liderança no mercado paulistano. Em média, eles possuem 61,49 m² e foram colocados à venda com o metro quadrado estimado em R$ 7.535,78.
Os apartamentos de até um dormitório – categoria que inclui studios e lofts – também se destacaram no mês. Além de concentrarem 36% da quantidade ofertada em janeiro no município, com 240 imóveis, eles apresentaram o metro quadrado avaliado em R$ 7.279 – maior apenas do que o das unidades de três dormitórios. Esse custo, aliado à metragem média reduzida desses residenciais, em 39,78 m², é o que torna essas unidades tão atraentes para os consumidores.
Metrópole. Na região metropolitana, que inclui também os municípios vizinhos de São Paulo, os valores são mais modestos. O metro quadrado está avaliado em R$ 5.220, e o ticket médio dos produtos, com 57,99 m², não passa dos R$ 302.763. Em janeiro, 1.398 unidades foram lançadas total nesta área, 52,79% delas apenas nas cidades do entorno.
Os imóveis de dois dormitórios dominaram amplamente os lançamentos na Grande São Paulo, com 65% da quantidade ofertada. Eles também são os bens imobiliários com o metro quadrado mais barato entre todas as tipologias: R$ 4.419.
As unidades de três dormitórios, representando 16% da oferta, aparecem logo em seguida, com um metro quadrado custando R$ 4.840. Já a área útil média nos 248 compactos de até um dormitório ficou em R$ 7.106, menor apenas do que o valor pedido pelo metro quadrado das 46 unidades de quatro ou mais dormitórios, oferecidas a R$ 7.899.
Por: GUSTAVO COLTRI
Fonte: Estadão
Por: GUSTAVO COLTRI
Fonte: Estadão
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