quarta-feira, 24 de julho de 2013

Prolongamento da av. Chucri Zaidan

O Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento concedeu a licença ambiental prévia para as obras de prolongamento da avenida Chucri Zaidan, na zona sul de São Paulo.


O documento, publicado neste sábado no "Diário Oficial" da Cidade, lista uma série de 54 exigências que deverão ser cumpridas para a concessão da licença definitiva.

O objetivo da obra é desafogar o trânsito saturado da região, principalmente na área da avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini.

A Chucri Zaidan, que acaba no shopping Morumbi, será estendida por 3,25 km até a avenida João Dias, em Santo Amaro. Ligada à Berrini, formará um corredor viário paralelo à marginal Pinheiros.

O projeto consiste em 2,6 km de alargamento em nível e 880 metros em forma de túnel, que terá quatro faixas em cada sentido.

As pistas subterrâneas serão vias expressas, para quem está de passagem. Já as da superfície terão corredor para ônibus e tráfego local, com acesso a outras vias.

A licença ambiental abre caminho para o início das obras, mas ainda não foi divulgado nenhum prazo.


PONTES
Inicialmente, o projeto da SPObras, empresa da prefeitura responsável pela licitação e gestão das obras, previa a construção de uma ponte sobre o rio Pinheiros, saindo da avenida Professor Alceu Maynard Araújo.

A obra, na altura do parque Burle Marx, já tinha até sido batizada com o nome do paisagista.

Mas como o projeto original previa intervenções no parque que dificultavam a obtenção da licença ambiental, ele foi modificado. A SPObras diz que o objetivo foi "minimizar o impacto ambiental e melhorar a distribuição do fluxo de veículos na região".
Agora serão duas pontes, uma em cada sentido da marginal, com três faixas cada.
A ponte Laguna será construída na altura da rua Laguna, com 360 metros de extensão, ciclovia e passarela para pedestres. Já a ponte Itapaiúna, de 340 metros, vai ligar a avenida à rua Itapaiúna.


Extensão Chucri Zaidan
Ampliação Av. Chucri Zaidan
O projeto foi lançado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) em agosto 2009, dentro da Operação Urbana Água Espraiada. Sua intenção era começar as obras no mesmo ano, mas elas não saíram do papel.

O projeto todo custará R$ R$ 324,5 milhões --o contrato foi assinado no fim de 2011, com previsão de conclusão em dois anos após o início da obra.

Fonte: Folha de São Paulo

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