quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

20 perguntas sobre condomínio

Pesquisamos e selecionamos 20 perguntas sobre condomínios mais questionadas na internet, consultamos a Capolavoro, especialista em administração de condomínios. 
                                                                             
1 - Quais são os custos envolvimentos na taxa
de condomínio?

São as despesas ordinárias como folha de pagamento, tributos, impostos, água da área comum e apartamentos, energia da área comum, gás da área comum, despesas com manutenções, compra de produtos de limpeza, lâmpadas e serviços diversos. Em alguns prédios eles fazem rateio a parte de obras.

2 - Por que o condomínio de um apartamento em empreendimento novo, recém entregue pela construtora, é mais barato do que os condomínio de apartamentos mais antigos?
Os condomínios novos não tem a manutenção que o condomínio antigo possui, além disto os novos condôminos não se preocupam com reformas e obras por tudo estar novo.


3 - Em um condomínio todos os apartamentos tem vagas de garagem indeterminada, caso eu queira comprar mais uma vaga de garagem de outro proprietário, é possível?
Se as vagas são indeterminadas não há como comprar e sim alugar. Quando as vagas são fixas com escritura própria da vaga há como comprar de outro condômino. 

4 - Quanto mais apartamentos em um edifico mais barato é o condomínio e quanto menos apartamentos mais caro, essa afirmação é verídica?
Sim. Hoje um condomínio para pagar suas contas com portaria, água, energia e manutenções precisa de um rateio aproximado de R$40.000,00 independentemente do número de moradores, ao dividirmos este valor para 60 apartamentos logicamente ficará mais barato do que dividir por 20.

5 - O inquilino de um imóvel precisa pagar 
condomínios atrasados pelo proprietário, antes do início do contrato de locação?
Depende do contrato de locação, a priori o inquilino só deve pagar as taxas condominiais à partir da data do contrato de locação.

6 - Se o prédio for condenado a pagar indenização por alguma ação trabalhista, quem paga essa conta?
Proprietários e inquilinos, pois é considerado despesa ordinária, por isso quando vamos comprar um imóvel ou alugá-lo é preciso saber se há ações deste tipo ou ações comuns contra o prédio.

7 - Alguns condomínios não permitem animais nos apartamentos, o condomínio tem direito de proibir isso?
Hoje em dia está controverso o assunto, porém mesmo constando na Convenção e Regulamento Interno que não é permitido animal nos apartamentos só é possível retirá-lo em uma ação judicial caso o animal incomode os demais condôminos com barulho, insalubridade ou ferocidade.
8 - Caso o proprietário de um apartamento queira fechar a varanda com uma cortina de vidro, ou janelas, é permitido pelo condomínio?
Sim desde que se aprove um padrão de fechamento em assembléia.

9 - O sindico e subsíndico são remunerados?
Em alguns casos só o síndico é remunerado e isto é definido em assembléia ou na Convenção

10 - Quem define o Zelador do prédio?
Esta incumbência é do síndico.

11 - Comprei um apartamento na planta e quando ficou pronto com habite-se para me mudar, a construtora/incorporadora já tinha um zelador e uma administradora condominial, isso é permitido? não são os moradores que deveria decidir quem vai administrar?
Isto é permitido e necessário, pois quando os novos moradores tomam posse já deve existir o condomínio estituído e funcionando. Futuramente os novos moradores podem escolher um novo zelador e administradora.

12 - Em um empreendimento de apartamentos que possuem vários tipos de metragem, o valor do condomínio é o mesmo para todos ou é relacionado ao tamanho do imóvel?
Cada um tem sua fração ideal, ou seja, você paga pelo tamanho de seu imóvel que consta em convenção.
13 - Caso um empreendimento novo seja entregue com habite-se e a construtora/incorporadora ainda possua vários apartamentos para venda no empreendimento, ela paga os condomínios das suas próprias unidades? Em pesquisas feitas pela internet, vemos vários casos parecidos onde a construtora paga apenas uma pequena porcentagem do condomínio.
A construtora tem que pagar o mesmo valor que os demais, respeitando a fração ideal. Imaginemos que um condômino deixe seu imóvel vazio, ele não pagará menos do que os outros, mesmo caso com as construtoras.

14 - O condomínio pode não permitir alugueis de temporada?
Não, o imóvel é particular e o proprietário aluga pelo tempo que quiser.


15 - Quem estipula o horário de silencio? Qual o horário adequado?
A "lei do silêncio" é estipulada por lei das 22:00 horas às 08:00 horas.

16 - O inquilino pode votar na assembleia de condomínio?
Em assuntos de despesas ordinárias, para despesas extras e obras só o proprietário é que pode votar.

17 - Quem pode solicitar a prestação de contas sobre os valores das despesas do condomínio?
Qualquer morador.

18 - Há alguma correção monetária sobre o valor do condomínio?
Só para condomínios em atraso. 
19 - Se eu comprar um imóvel onde há uma ação trabalhista antes da compra, eu também devo pagar esses custos?
Sim. Quando adquirimos um imóvel adquirimos o seu ônus e o crédito que houver. Portanto é sempre bom pesquisar a situação do condomínio antes da compra de um imóvel.

20 - Caso o proprietário não pague o condomínio em um longo período de tempo, quais as medidas cabíveis?

Ação judicial de cobrança, protesto de título e por fim penhora de bens.


Capolavoro Adm. de Imóveis Ltda.Rua Irineu Gallo, 107 - CEP 05750-2403746.9652 / 3746.9432 / 3743.1747
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Imóveis lançados em 2014 podem ser ainda mais compactos

São Paulo – Em 2014, a alta nos preços dos lançamentos residenciais deve se manter no mesmo ritmo deste ano, e os apartamentos lançados podem ficar ainda mais compactos nos grandes centros urbanos. Esta é a visão do Comitê de Mercado, formado por professores e pesquisadores do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (NRE-Poli-USP), e de empresários e executivos do mercado imobiliário ouvidos pelo próprio comitê.


As conclusões do Comitê e as ideias dos profissionais que atuam no mercado de lançamentos imobiliários residenciais foram reunidas em um documento que traz as perspectivas para esse mercado em 2014. No geral, a visão dos empresários e executivos está em linha com a visão do Comitê. Veja a seguir quais as principais perspectivas para os lançamentos de imóveis residenciais no ano que vem, de acordo com o documento:

1 Os preços dos imóveis lançados estão caindo em algumas capitais
Segundo o Comitê, há evidências de quedas de preço em capitais com estoques de imóveis muito altos em relação à demanda orgânica, como Manaus e Salvador. Em algumas dessas cidades onde os preços caem, há um fator adicional para isso: algumas construtoras estão abandonando esses mercados e liquidando estoques. É o que ocorre em Brasília, Vitória e algumas cidades do Centro-Oeste.
2 Imóveis lançados em 2014 devem manter o mesmo perfil em cada cidade, mas podem ficar ainda menores nas capitais e cidades de maior destaque
Para 97% dos consultados e também para o Comitê, os tipos de imóveis prevalentes em cada área urbana devem permanecer os mesmos em 2014, com eventual redução das áreas privativas das unidades. No entanto, segundo o relatório, o Comitê acentua que esse modelo de reduzir a área das unidades para fazê-las caber no bolso dos compradores pode estar se esgotando.
3 Cidades-satélites e cidades-dormitórios devem continuar abrigando os lançamentos maiores e mais confortáveis
Nas cidades que ficam em torno dos grandes centros, portanto, deve continuar o movimento de lançamentos de imóveis maiores e a demanda aquecida de pessoas que trocam a moradia perto do trabalho por moradias mais confortáveis, como é o exemplo de Guarulhos, em São Paulo.
Os preços dos lançamentos nas cidades de São Paulo e Rio devem continuar sofrendo pressão por conta de fatores particulares dessas capitais. Em São Paulo, por conta do aumento dos preços dos terrenos e do novo patamar de valor da outorga onerosa (autorização para construir acima dos limites definidos pelo Plano Diretor mediante pagamento à Prefeitura). E no Rio por conta da escassez de áreas para novos empreendimentos, o que deve encarecer os preços dos terrenos e, consequentemente, dos imóveis lançados.
5 Tirando talvez Rio e São Paulo, os preços em 2014 devem subir de forma semelhante a 2013
Segundo 86% dos empresários e executivos do mercado imobiliário, os preços dos lançamentos em 2014 no resto do Brasil devem variar a taxas equivalentes ou ligeiramente inferiores às deste ano. Isto é, sem altas estrondosas ou desvalorizações significativas em relação a 2013. A pressão maior sobre os preços deve ocorrer no Rio e em São Paulo, pelos motivos já descritos no item anterior.
Para 78% dos consultados pelo Comitê, a variação média dos preços dos lançamentos em 2014 deve ficar um pouco acima da inflação oficial (IPCA) e mais próxima do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), índice de inflação do setor de construção civil. As expectativas do Comitê de Mercado do NRE-Poli-USP estão alinhadas com ambas as visões.
6 Os preços dos lançamentos fora do eixo Rio-São Paulo devem variar a taxas menores que esses dois principais mercados
Como a pressão sobre os preços nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro deve continuar no ano que vem, 68% dos consultados esperam que em outras capitais as altas dos preços dos lançamentos sejam inferiores às altas dessas duas grandes cidades. Segundo o relatório, isso se deve à liquidação de estoques que vai ocorrer em alguns mercados, onde já são ofertados imóveis a preços inferiores aos custos de reprodução. Encerrado esse efeito, é possível que os mercados se harmonizem, acreditam os especialistas.
 Fonte: Exame.com